Ando sumida não é meus amigos? Com bebezinho pequeno os dias aqui em casa ficam tão corridos que me impossibilitam sentar e redigir alguma coisa no blog. Conseguir me concentrar para compartilhar algo só se for sobre fraldas, comidinhas e esse universo maravilhoso que é ser mãe. (Quem sabe um dia não é?). Mas vamos lá, esse fim de semana passei por uma experiência que me fez pensar e analisar o que de fato é ter de verdade um amigo. Não que eu seja dona da razão, mas aqui compartilho um pouco do que Deus colocou em meu coração. Que Ele te abençoe.
Como nascem as amizades?
Acredito que um dos mecanismos que formam as amizades é a observação de feitos notáveis.
Para começar, cito um exemplo na Bíblia à amizade de Davi e Jônatas.
O porquê desta amizade? O que uniu a alma de Jônatas a de Davi? Vou lhe responder: - Foi o evento maravilhoso da vitória gloriosa de Davi sobre o gigante Golias, lembra?
Então, o salmo 16.3 mostra que o respeito de Davi pelo povo de Deus estava na santidade deles, que os fazia notáveis para si e na sua capacidade de alegrá-lo completamente.
Contudo, uma boa amizade só perdurará se for cultivada com todo o cuidado.
E em Provérbios nos ensina que até mesmo os grandes amigos podem ser separados e as grandes amizades destruídas.
1- Pela traição (2.17);
2- Pela desavença e difamação (16.28 - o difamador é aquele que sempre toca na ferida - 17.9);
3- Pela falta de consideração e principalmente pela malícia.
Quero mostrar três elementos que se cultivados nos ajudarão a sermos bons amigos uns dos outros, e assim expressaremos uma comunhão mais saudável no corpo de Cristo.
LEALDADE
a) A repreensão franca. "Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto."
(Provérbios 27:5)
Em Provérbios, lealdade está ligada à repreensão franca, que não usa da arma da “lisonja” (28.23) para sustentar a amizade. Amizade verdadeira é aquela que visando o nosso bem nos ensina a levar em consideração uma repreensão mesmo que doa e você se sinta ferido.
Muitas das vezes teremos que machucar nossos irmãos para abrir-lhes os olhos aos seus erros. A lealdade está no fato de que o objetivo é a cura, não a humilhação. A franqueza só tem razão de ser se for leal. Do que adianta dizermos a verdade só para machucar? Por outro lado, quando não repreendemos, encobrimos o amor e enganamos o nosso amigo com falsidades.
b) O resultado da lealdade.
O resultado da deslealdade é a desconfiança, mas o da lealdade é que ela, ao depois nos dará mais favor (28.23).
CORDIALIDADE
a) Bons conselhos são frutos da cordialidade.
São comparados ao perfume.
“assim como os perfumes alegram a vida, a amizade sincera dá ânimo para viver”.
Cordialidade é a marca do amigo, porque ele coloca o coração nas palavras que nos fala.
- Não esconde sentimentos - é sincero.
- Não nos engana - nos respeita.
-Consola - interessa-se por nós.
b) Produz amadurecimento
Ela nos afia.
“As pessoas aprendem umas com as outras”.
PRUDÊNCIA
Sabe a hora em que deve ou não fazer as coisas. Quando conhecemos melhor as pessoas, aprendemos a nos aproximar delas. Basta ver o exemplo do casamento. Marido e esposa se conhecem melhor do que qualquer um. Sabem exatamente como agradar uma ao outro e sabem também como desagradarem um ao outro como ninguém.
Há um jeito diferente de tratar cada pessoa, pois ninguém é igual ao outro. Nas amizades, aprendemos que o que agrada a um pode desagradar ao outro.
O v. 14 fala da bajulação. Quando sustentamos nossas amizades pela bajulação nossas palavras são tomadas por maldição.
Citação: “Não é o que dizemos que somente importa, mas como, quando e porque dizemos”. (Derek Kidner).
Temos de ter tato para com os irmãos da Igreja, não nos defendermos deles, mas defendê-los de nós.
O bom amigo se recusa a tirar vantagem da afeição do outro. Não abusa da amizade. Vejam comigo esses textos:
- 25.17 = Cuidado com a frequência na casa do outro, para não causar enfado e canseira nele. Não é que ele não goste de você, mas uma amizade pegajosa é difícil de administrar!
- 27.14 = acordar o amigo por coisas sem muita importância bem de manhã é cassar encrenca com qualquer um.
Ilustração: Um pastor disse certa vez de forma humorística: “_ Não liguem para a minha casa antes das 9 h. da manhã, porque antes das 9 h. eu ainda não estou cheio do Espírito Santo.” É que ele dormia até essa hora porque ficava até muito tarde estudando aproveitando o silêncio da noite.
- 25.20 = Ser jovial fora de hora é muito perigoso para a amizade.
- 26.18,19 = não saber a hora que a brincadeira foi longe demais é trazer para amizade “fogo, flechas e morte”.
Conclusão:
Não creio que seremos bons amigos de todos. Podemos ser amigos de muita gente, mas bons amigos só será possível com poucos.
O exemplo de Jesus demonstra que sua intimidade particular não era repartida de igual modo com todos os seus discípulos.
-Havia as multidões para quem pregava e ministrava cura e ensino.
-Havia os 120 que o acompanhavam de cidade em cidade.
- Havia os 70 que Ele enviava de dois em dois para o ministério.
- Havia os 12 apóstolos, que eram seus assessores diretos.
- Havia os 3, Pedro, João e Tiago, que os acompanhavam em ocasiões especialíssimas.
- Dentre os 3 havia João, o discípulo amado.
Creio que deve ser assim na Igreja também. Abertos para com todos e selecionando alguns segundo a liberdade cristã nos permitir ser e fazer.
Agora, é preciso estarmos conscientes que as boas amizades sempre são formadas espontaneamente, querer forçá-las é o primeiro passo para destruí-las, porque a comunhão vive da graça e da verdade e não do interesse e da vaidade que exige o centro das atenções.
Sejamos leais, sejamos cordiais, sejamos constantes e não deixemos nunca de sermos prudentes.
Em Provérbios, lealdade está ligada à repreensão franca, que não usa da arma da “lisonja” (28.23) para sustentar a amizade. Amizade verdadeira é aquela que visando o nosso bem nos ensina a levar em consideração uma repreensão mesmo que doa e você se sinta ferido.
Muitas das vezes teremos que machucar nossos irmãos para abrir-lhes os olhos aos seus erros. A lealdade está no fato de que o objetivo é a cura, não a humilhação. A franqueza só tem razão de ser se for leal. Do que adianta dizermos a verdade só para machucar? Por outro lado, quando não repreendemos, encobrimos o amor e enganamos o nosso amigo com falsidades.
b) O resultado da lealdade.
O resultado da deslealdade é a desconfiança, mas o da lealdade é que ela, ao depois nos dará mais favor (28.23).
CORDIALIDADE
a) Bons conselhos são frutos da cordialidade.
São comparados ao perfume.
“assim como os perfumes alegram a vida, a amizade sincera dá ânimo para viver”.
Cordialidade é a marca do amigo, porque ele coloca o coração nas palavras que nos fala.
- Não esconde sentimentos - é sincero.
- Não nos engana - nos respeita.
-Consola - interessa-se por nós.
b) Produz amadurecimento
Ela nos afia.
“As pessoas aprendem umas com as outras”.
PRUDÊNCIA
Sabe a hora em que deve ou não fazer as coisas. Quando conhecemos melhor as pessoas, aprendemos a nos aproximar delas. Basta ver o exemplo do casamento. Marido e esposa se conhecem melhor do que qualquer um. Sabem exatamente como agradar uma ao outro e sabem também como desagradarem um ao outro como ninguém.
Há um jeito diferente de tratar cada pessoa, pois ninguém é igual ao outro. Nas amizades, aprendemos que o que agrada a um pode desagradar ao outro.
O v. 14 fala da bajulação. Quando sustentamos nossas amizades pela bajulação nossas palavras são tomadas por maldição.
Citação: “Não é o que dizemos que somente importa, mas como, quando e porque dizemos”. (Derek Kidner).
Temos de ter tato para com os irmãos da Igreja, não nos defendermos deles, mas defendê-los de nós.
O bom amigo se recusa a tirar vantagem da afeição do outro. Não abusa da amizade. Vejam comigo esses textos:
- 25.17 = Cuidado com a frequência na casa do outro, para não causar enfado e canseira nele. Não é que ele não goste de você, mas uma amizade pegajosa é difícil de administrar!
- 27.14 = acordar o amigo por coisas sem muita importância bem de manhã é cassar encrenca com qualquer um.
Ilustração: Um pastor disse certa vez de forma humorística: “_ Não liguem para a minha casa antes das 9 h. da manhã, porque antes das 9 h. eu ainda não estou cheio do Espírito Santo.” É que ele dormia até essa hora porque ficava até muito tarde estudando aproveitando o silêncio da noite.
- 25.20 = Ser jovial fora de hora é muito perigoso para a amizade.
- 26.18,19 = não saber a hora que a brincadeira foi longe demais é trazer para amizade “fogo, flechas e morte”.
Conclusão:
Não creio que seremos bons amigos de todos. Podemos ser amigos de muita gente, mas bons amigos só será possível com poucos.
O exemplo de Jesus demonstra que sua intimidade particular não era repartida de igual modo com todos os seus discípulos.
-Havia as multidões para quem pregava e ministrava cura e ensino.
-Havia os 120 que o acompanhavam de cidade em cidade.
- Havia os 70 que Ele enviava de dois em dois para o ministério.
- Havia os 12 apóstolos, que eram seus assessores diretos.
- Havia os 3, Pedro, João e Tiago, que os acompanhavam em ocasiões especialíssimas.
- Dentre os 3 havia João, o discípulo amado.
Creio que deve ser assim na Igreja também. Abertos para com todos e selecionando alguns segundo a liberdade cristã nos permitir ser e fazer.
Agora, é preciso estarmos conscientes que as boas amizades sempre são formadas espontaneamente, querer forçá-las é o primeiro passo para destruí-las, porque a comunhão vive da graça e da verdade e não do interesse e da vaidade que exige o centro das atenções.
Sejamos leais, sejamos cordiais, sejamos constantes e não deixemos nunca de sermos prudentes.